O prefeito de Feira de Santana, em uma coletiva realizada nesta semana, abordou a situação dos atrasos nos pagamentos que têm gerado insatisfação entre servidores, fornecedores e a população em geral. Durante a entrevista, ele foi direto ao ponto: “Se houvesse dinheiro, não teria débito”. A declaração reflete a dificuldade financeira enfrentada pelo município nos últimos meses.
Crise nas finanças municipais
A gestão municipal tem lidado com desafios financeiros decorrentes da redução de repasses estaduais e federais, aumento nos custos operacionais e queda na arrecadação local. Essa combinação tem dificultado a regularização de compromissos importantes, como salários e pagamentos a fornecedores.
O prefeito explicou que a administração tem feito esforços para priorizar despesas essenciais e minimizar os impactos nos serviços públicos. No entanto, ele destacou que a falta de recursos tornou inevitáveis os atrasos. “Estamos trabalhando dia e noite para equilibrar as contas e garantir que as obrigações sejam cumpridas”, afirmou.
Reações e cobranças
A declaração gerou reações diversas. Representantes sindicais cobraram maior transparência sobre os critérios adotados para priorizar pagamentos e medidas mais efetivas para resolver a crise. Já setores da sociedade civil questionaram se a gestão poderia ter evitado a situação atual com um planejamento financeiro mais rigoroso.
Medidas emergenciais
Segundo o prefeito, a equipe econômica está buscando soluções para superar o déficit, incluindo renegociação de dívidas, corte de despesas não essenciais e ampliação de programas de arrecadação. Além disso, foram iniciadas conversas com governos estadual e federal para a obtenção de apoio financeiro.
O desafio da confiança
Para muitos moradores, a declaração “se houvesse dinheiro, não teria débito” resume a realidade da gestão, mas também evidencia a necessidade de ações mais concretas e ágeis. A população espera que as promessas de equilíbrio financeiro se traduzam em resultados que possam restabelecer a confiança nos serviços públicos e na administração municipal.
Com a continuidade das negociações e a execução de medidas de ajuste fiscal, resta aguardar como a gestão enfrentará os próximos meses e se conseguirá superar as dificuldades que hoje afetam milhares de pessoas.