Uma mãe da cidade de Feira de Santana manifestou sua indignação nas redes sociais após descobrir que o colégio de tempo integral onde seu filho estudava cancelou diversas matrículas, incluindo a dele, sem aviso prévio. A decisão gerou revolta entre os pais, que alegam falta de transparência e desrespeito ao planejamento familiar.
Segundo a mãe, que preferiu não se identificar, o cancelamento pegou muitos de surpresa. “Fui à escola para confirmar a matrícula e me disseram que meu filho não estava mais na lista. Como assim? Não recebi nenhum comunicado oficial. E agora, onde ele vai estudar?”, desabafou em um vídeo publicado online.
O colégio, que é conhecido pela qualidade do ensino e pela estrutura de tempo integral, é uma das poucas opções na região para pais que trabalham durante todo o dia. Muitos responsáveis escolheram a instituição justamente por oferecer segurança e educação em período ampliado.
Além do impacto emocional, a mãe destacou o prejuízo logístico. “Já organizamos nossas rotinas pensando na escola. Agora, a menos de um mês do início das aulas, temos que correr atrás de outra instituição. É um desrespeito.”
Outros pais na mesma situação também estão se mobilizando para buscar explicações. Um grupo foi formado para organizar um abaixo-assinado e solicitar uma reunião com a direção do colégio e as autoridades educacionais locais.
Em nota, a escola informou que as matrículas foram canceladas devido à readequação de vagas, mas não deu mais detalhes sobre os critérios utilizados. A situação levantou questionamentos sobre a gestão e planejamento da instituição, bem como sobre a comunicação com os pais.
O caso tem repercutido nas redes sociais, onde pais e moradores da região pedem maior transparência e cobram medidas por parte da Secretaria de Educação para evitar que situações como essa se repitam.
Essa situação destaca a importância de diálogo entre escolas e comunidades, especialmente quando decisões podem afetar de maneira tão direta as famílias. A expectativa agora é que o colégio apresente uma solução e que as autoridades locais intervenham para garantir o direito à educação das crianças.